Música potiguar foge da crise 10/05/2008 - Tribuna do Norte
João Maria Alves MÚSICA -
Mesmo com iniciativas como o MPBEco,
Valéria Oliveira diz que “o músico potiguar está limitado”
Michelle Ferret - Repórter
A parte que cabe aos músicos no latifúndio da cidade ainda é pequena se comparada ao tamanho da coragem de transpor o mercado e a ausência dele. Considerado um problema crônico que vem se arrastando por mais de vinte anos, a falta de espaço para o artista - junte-se o cantor, o instrumentista, o intérprete, o grupo musical - é aliviada em doses homeopáticas e limitam as criações e a troca entre artistas potiguares e o resto do mundo. Movimentos importantes e que fazem a diferença como MPBeco, Festival que começa no próximo sábado (17) e o MPSol que acontece hoje no Teatro Sandoval Wanderley - só para citar alguns, sem excluir festivais de grande e médio porte como o MADA (Música Alimento da Alma) e DoSol. Todos, na sua forma de executar, são espaços que aos poucos vão mexendo com esse “estigma” da cidade.
Mas falemos do MPBeco, que anunciou ontem seus concorrentes, e do 2.º MPSol - Música Potiguar por um Lugar ao Sol que acontece hoje. Este foi criado por artistas, compositores, poetas num movimento que partiu dessa angústia.
“Somos um grupo de amigos artistas que desejavam um lugar para mostrar o trabalho. Lembro que pedíamos espaço para cantar e tocar e não deixavam e como a gente conhece muitos artistas não só músicos, mas atores, bailarinos que também viviam a mesma coisa, então colocamos a mão na massa e realizamos nosso desejo”, disse uma das idealizadoras do Movimento Silvia Sol, que ao lado do músico Júlio Lima e Jack, artistas formados pela UFRN, tocam o projeto.
A segunda edição de hoje traz para os olhos exposição de obras de diferentes artistas, participação do Dj Papel, músicos e poetas recitando e a apresentação do Café do Vento, grupo convidado. “A gente pode dizer que o MPSol é um encontro e uma vitrine para que os compositores novos possam mostrar seu trabalho”, contou Silvia, acrescentando ainda que um dos problemas da cidade é a postura dos músicos em tocarem por qualquer coisa. “Conheço muitos músicos que aceitam tocar por duas latinhas de cerveja”.
Mas falemos do MPBeco, que anunciou ontem seus concorrentes, e do 2.º MPSol - Música Potiguar por um Lugar ao Sol que acontece hoje. Este foi criado por artistas, compositores, poetas num movimento que partiu dessa angústia.
“Somos um grupo de amigos artistas que desejavam um lugar para mostrar o trabalho. Lembro que pedíamos espaço para cantar e tocar e não deixavam e como a gente conhece muitos artistas não só músicos, mas atores, bailarinos que também viviam a mesma coisa, então colocamos a mão na massa e realizamos nosso desejo”, disse uma das idealizadoras do Movimento Silvia Sol, que ao lado do músico Júlio Lima e Jack, artistas formados pela UFRN, tocam o projeto.
A segunda edição de hoje traz para os olhos exposição de obras de diferentes artistas, participação do Dj Papel, músicos e poetas recitando e a apresentação do Café do Vento, grupo convidado. “A gente pode dizer que o MPSol é um encontro e uma vitrine para que os compositores novos possam mostrar seu trabalho”, contou Silvia, acrescentando ainda que um dos problemas da cidade é a postura dos músicos em tocarem por qualquer coisa. “Conheço muitos músicos que aceitam tocar por duas latinhas de cerveja”.
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